Numa encruzilhada me vi
Assombrada pelas minhas escolhas
E pela sombra de minhas memorias
Como que fosse uma cigana pronta para predizer meu destino
Tomou-me um fio de meus cabelos e o coseu na barra de sua saia
E girou como num círculo eterno de poeira e gargalhadas
Mirou meus olhos
E minhas mãos entre as suas tomou
Linhas e caminhos emaranhados numa bagunça espantosa
Sem um começo
Somente o fim é certo
E desperto manchada pelo batom vermelho
Sem saber o que ainda está por vir
Ali, numa roleta russa...
(Clique!)
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