Penso demais no por vir
E nunca vem
Então sofro
Crio mundos imaginários
Fins, começos e fins
Finjo que estou bem, que estou aqui,
Mas, não estou mais
Me perdi no futuro que não existe
Tento voltar
Recentralizar
Firmo o olhar no prego na parede,
No barulho da rua
Tento me orientar
Não dá!
Eu ainda estou lá, no inexistente,
Sofrendo
Enquanto o presente passa, a vida passa
Passa por mim e não me encontra
No lapso, tenho crises
O choro fácil verte
Os olhos inertes olhando o vazio
Lego das desilusões que monto e remonto
Inúmeras possibilidades de destino.
E nunca vem
Então sofro
Crio mundos imaginários
Fins, começos e fins
Finjo que estou bem, que estou aqui,
Mas, não estou mais
Me perdi no futuro que não existe
Tento voltar
Recentralizar
Firmo o olhar no prego na parede,
No barulho da rua
Tento me orientar
Não dá!
Eu ainda estou lá, no inexistente,
Sofrendo
Enquanto o presente passa, a vida passa
Passa por mim e não me encontra
No lapso, tenho crises
O choro fácil verte
Os olhos inertes olhando o vazio
Lego das desilusões que monto e remonto
Inúmeras possibilidades de destino.
Vanessa Dias