quinta-feira, 20 de abril de 2017

Balzaquiana



Os meus cabelos brancos ainda tímidos me avisam que estou mais próxima do fim do que do começo
Convexa a alma transborda lágrimas
As mãos temerosas seguram o que conquistei
Lembranças poucas de quem nunca teve o por vir

Vanessa Dias
Meus olhos acostumam-se
Às veredas acinzentadas no topo de tua cabeça
O tato recusa a sentir outra pele
A boca refém do teu gosto
Palato viciado
Olfato
Sinto o perfume do teu corpo tatuado
Leio cada linha pigmentada
E memorizo
Como mantra repito tuas últimas palavras
Minha e mais nada

Vanessa Dias

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Quando morre o sonho, nós morremos também
Morri recentemente,
Tive as cinzas lançadas ao vento

Vanessa Dias

domingo, 2 de abril de 2017

A amargura do coração transborda
Corre pelas veias
Alimenta o corpo
Enche o copo de dissabor
És sem amor
És cobra
Veneno na fala
Na alma
Te entorta

Vanessa Dias
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