terça-feira, 29 de setembro de 2015

Do Barro

Não se podem idolatrar imagens de barro!
Disse aquele que brinca
Molda um deus na argila
Massinha escolar
Toma forma nas mãos quem não sabe brincar
Vai lá e sopra nos ouvidos do bonequinho
Nas narinas
Tua criação faz o que você quer
O que convier
Julga, aponta o dedo
Ele é teu espelho
Dizem que o homem foi a criação
Mas não!
Foi a ambição
Que te muniu com cruzes, pedras, forcas; e para amenizar
Um livro
Desculpa, mas não é esse deus que eu sigo.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Ronca e fuça

Entre nós os vejo
Com pérolas
Rosados
Carnes avantajadas
Vocabulário deficiente
Mentes desnutridas
Após um discurso e outro 

Gracejo:
Foi para uma feijoada ou linguiça, o corpo

Onde habitava esse teu espirito de porco?

Vanessa Dias

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Avião


Brasília, sonho de um tal JK. 
Senhora Cinzenta 
Das inúmeras caixinhas habitadas por pessoas sozinhas
Blocos e quadras 
Quem entende sua matemática?
Engenharia perfeita
Nada alcança nem arranha o céu.
Mar sobreposto 
Esperança de Santo Cristo e berço de uma plebe rude. 
Pelas mãos de Oscar saiu do papel
Capital, de ismos e gravatas
As cores dos ipês enobrecem o canto das cigarras
Esse teu ar é efeito da vontade de voar
Cidade de asas que chamamos de lar.

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